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Como desconhecidos , porém bem conhecidos ; como morrendo , porém vivemos ; como castigados , porém não mortos ; Como entristecidos , porém sempre alegres ; pobres, mas enriquecendo a muitos ; nada tendo , mas possuindo tudo.

Evangelho de : Paulo



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Da Voluntaria Dissidencia Social.


Fora dos conceitos em que a Sociedade ensiste em lhe ensinar.

Disse o Chaplin : A vida e um Teatro e nós somos um Personagem!
Mentira , a Vida não é uma Personagem ou Personagens...

Não vendo a minha Consciencia para a Manutenção do Estado.


A dissidência como “outsider” dá – se quando a pessoa começa a se irritar diante da constatação de que não é livre.Enquanto a pessoa for um ser humano comum,nascido uma só vez,ela não é livre,mas não tem consciência disso.Essa falta de consciência a deixa momentaneamente livre da irrealidade que é a sua vida.Isso não quer dizer que sua ignorância não faça diferença;faz O  Outsider,voluntária e abertamente se recusa a aceitar o ambiente,com sua mecanicidade e atual virtualidade.È sempre alguém que não se deixa contagiar pelo absurdo entusiasmo geral.Possui uma profunda resistência a integração na cultura globalizada,imunização a influencia da moda,mídia e economia.Assume uma condição dissidente diante de uma sociedade de desenfreado consumo.Abre mão do modo de vida burguês com todas as suas futilidades e relações destituídas de verdadeira intimidade, que para ele,não passa de uma verdadeira piada .Não tem em conta convenções familiares,onde quase sempre por sentir-se inadequado nesses contatos,sente necessidade de afastamento físico e emocional.Não teme,através de sua mente questionadora,arrancar sistematicamente,todas as afeições e crenças que se mostrem sem fundamento, mesmo que isso implique num estado aterrorizante vazio.

È controverso e arredio as discrepâncias e falhas do sistema econômico e social.Recusa-se a desenvolver uma mecanicista mentalidade prática burguesa.Prefere buscar por caminhos diversos de experimentação e vivência,mesmo que estes conduzam a solidão e a dor,tudo em nome da experimentação da vida com intensidade.Por ser portador de uma vontade resistente e inadaptável,a qual direciona para a questão existencialista,tem ampliada a sua problemática em torno do social.Adota uma postura ética de renúncia e disciplina que o torna menos escravo de um cotidiano voltado para a domesticação servil a qual impede a livre expressão das potencialidades humanas.O outsider possui potencial libertário e inconformista,além de uma vontade dúbia tênue por rebelião ás instituições básicas.Por causa disso,rompe com a vida social e passa a buscar por um modo de vida alternativo,longe dos ditames e grilhões da sociedade dita civilizada.Por estar fora,prefere viver a essência do anonimato,do que manter-se participante dos insanos jogos de aparências,uma vez que tem consciência de que  quem vive de aparências,só aparentemente vive.Ao contrario do coletivo que insiste no falseamento de sua realidade,o Outsider é um amante da Verdade,por mais dura que esta possa ser.Sofre e faz sofrer por causa de sua sinceridade e autenticidade.Possui um profundo sentimento de não aceitação do modo de vida vivido pelos seres que se dizem humanos numa sociedade que nada tem de humana.Seu forte insight sobre a natureza da liberdade,faz com que não aceite os estúpidos valores pelos quais os demais pautam suas vidas.Sente a necessidade de assumir comportamentos completamente novos e empreender um estudo deste mundo irreal que se apresenta.O outsider se separa das outras pessoas por uma inteligência que impiedosamente destrói os valores das mesmas e o impede de se expressar pela incapacidade de recolocar novos valores.Seu maior desejo é o deixar de ser um outsider,não pela domensticante inserção burguês no sistema,mas sim pela transcendência  do sistema e de si mesmo.Para ele não há como retroceder,seu problema,portanto,é o de saber como seguir em frente.Na máxima manifestação de sua dissidência,pode preferir optar pelo fim de sua existência do que negar a expressão maior de seus ideais.
Como Diz a Pity


Ou o Poeta Cazuza não sou uma marca Registrada ou controlado Pelos Povo ou pelos Governantes do Estado.

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O povo não precisa de liderança, o povo precisa de consciência e tem muita gente fazendo esse trabalho, acadêmicos e não acadêmicos. Eu sei porque eu trabalho em favela muitas vezes e sei que tem muito movimento cultural rolando. Tem muito trabalho de base acontecendo. Ele não aparece e é bom que não apareça, porque se aparecer, o sistema vai lá pra acabar com aquilo. ( Eduardo Marinho )