O homem moderno
Continuando a novela, é preciso limitar, ou eliminar mesmo, nossa escravidão aotempo. Dificílimo. Somos todos escravos e não sabemos. Acontece que a escravidão ao tempo e o imediatismo atual não têm a ver com o tempo humano, que é o tempo da escolha, diz Jean Bartóli, do Ibmec São Paulo. Têm a ver com o tempo do relógio, que é acelerado pela tecnologia. Mas nós não somos máquinas, não adianta. O resultado dessa escravidão não é bom para ninguém, nem para as empresas, nem para as pessoas: a partir de certo momento, o indivíduo passa a não questionar mais nada e toma decisões inconsistentes.
Escravos do Tempo
O homem moderno vive com tanta pressa que não pode se sentar, não pode descansar. Tornou-se incapaz de descansar.
E, quando você é incapaz de descansar, é incapaz de fazer tudo que é valioso. E a realidade é que não precisamos nos preocupar tanto com coisa alguma. A vida é eterna. Sempre existimos e sempre existiremos.
Somos imortais. O corpo vai mudar, a mente vai mudar, mas não somos mente nem corpo.
É apenas na meditação que o indivíduo descobre o simples fato de que não somos corpo nem mente: somos percepção, consciência. Somos testemunhas de todo o jogo.
Quando você testemunha, prova o néctar. Esse é o néctar que os alquimistas buscam.
Osho
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