Os ingredientes são os mesmos. A nossa cultura, em todos os tempos, homenageia o heroi da conquista, do "vir a ser", do ganhador, mesmo que as vitórias sejam produtos da astúcia e enganação. Homens se degladiam nas arenas dos campos de guerra, em nome de algum território, mas verdadeiramente se matam alienados; sempre a defender o poder de um pequeno grupo político, social, econômico e religioso. Bandeiras de asteiam nas portas e prédios, enquanto as pessoas se identificam com os pseudos-heróis, esquecendo das suas necessidades básicas. Estão sempre a procura de um salvador e assim são explorados pelos espertalhões. Sofrem tanto os sádicos como os masoquistas, mas verdadeiramente este é o sentido de vida da maioria que segue historicamente, suas resultantes cármicas. Até quando?
Hagfer
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