O que nos faz bem é o que nos mata. Tantos chavões. O mundo se tornou um lugar de pequenos pensadores, de conversas frivolas, de domingos sem parque e de girassóis sem noção de tempo – todos giramos para os lados errados, procurando em holofotes soltos por aí a nossa direção. É estranho pensar, mas o que chamamos de cultura pop deformou a forma como sentimos e distorceu os relacionamentos de uma forma cruel. Hoje preferimos nos representar, usando as palavras dos outros como diálogos. com tantas vozes na multidão o que sobra são os próprios ecos dentro de nos mesmos – porém, “o som não se propaga no vácuo”.
Autor: Poe Bellentani
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