1,99 Infelizes infartados de informação
Os personagens principais são o desejo, a angústia e a compulsão por comprar. Num supermercado, os consumidores passam o tempo enchendo seus carrinhos e não conseguem sair de lá. Durante esse período de reclusão, algumas histórias curiosas acontecem. O mundo exterior só aparece mediado por máquinas como computadores, câmeras e telefones. A música foi composta por Wim Mertens.
Mas o que está a venda neste supermercado, em tons absolutamente brancos, são conceitos e idéias como amor, sucesso e família, todos dispostos como produtos em prateleiras.| Exploram-se assim a falência dos valores sociais e o desejo, a angústia e a compulsão que costumam acompanhar o ato da compra.
Mas o que está a venda neste supermercado, em tons absolutamente brancos, são conceitos e idéias como amor, sucesso e família, todos dispostos como produtos em prateleiras.| Exploram-se assim a falência dos valores sociais e o desejo, a angústia e a compulsão que costumam acompanhar o ato da compra.
No ar da nossa aldeia Há rádio, cinema & televisão
Mas o sangue só corre nas veias Por pura falta de opção
Mas o sangue só corre nas veias Por pura falta de opção
As aranhas não tecem suas teias Por loucura ou por paixão
Se o sangue ainda corre nas veias é por pura falta de opção
Se o sangue ainda corre nas veias é por pura falta de opção
No céu, além de nuvens Há sexo, drogas & talk-shows
Mas coisas mudam de nome Mas continuam sendo religiões
Mas coisas mudam de nome Mas continuam sendo religiões
No dia-a-dia da nossa aldeia Há infelizes enfartados de informação
As coisas mudam de nome Mas continuam sendo o que sempre serão
As coisas mudam de nome Mas continuam sendo o que sempre serão
Você sabe, O que eu quero dizer não tá escrito nos outdoors
Por mais que a gente cante O silêncio é sempre maior
Por mais que a gente cante O silêncio é sempre maior
Você sabe O que eu quero dizer não tá escrito nos outdoors
Por mais que a gente grite O silêncio é sempre maior
Por mais que a gente grite O silêncio é sempre maior
No ar da nossa aldeia Há mais do que poluição
Há poucos que já foram E muitos que nunca serão
Há poucos que já foram E muitos que nunca serão
As aranhas não tecem suas teias Por loucura ou por paixão
Se o sangue ainda corre nas veias
É por pura falta de opção
Se o sangue ainda corre nas veias
É por pura falta de opção
Você sabe, O que eu quero dizer não tá escrito nos outdoors
Por mais que a gente cante O silêncio é sempre maior
Por mais que a gente cante O silêncio é sempre maior
Você sabe, O que eu quero dizer não cabe na canção
Por pura falta de opção Púrpura é a cor do coração, o coração
Por pura falta de opção Púrpura é a cor do coração, o coração
Você sabe, Nunca foi dito num talk-show
Por mais que a gente cante O silêncio, o silêncio, o silêncio, o silêncio...
Por mais que a gente cante O silêncio, o silêncio, o silêncio, o silêncio...