Na minha opinião significa somente um parâmetro, uma marcação que usamos para delimitar um período de 365 dias passados. Segundo a definição de Eça de Queirós: “O que sempre alimentou os homens na definição do calendário foi a intenção de tornar o tempo visível e palpável, o calendário daria assim a ilusão de poder reter e ordenar o tempo.” Em 1582, a Igreja impôs uma reforma, a gregoriana, feita pelo papa Gregório XIII onde teve a reforma do calendário, para servir aos interesses da Igreja na marcação temporal dos períodos litúrgicos como páscoa, natal, etc. Será que há motivos para tanta festa, fogos de artifícios, comidas e bebidas em excesso, praias lotadas, consumo desenfreado, etc... somente devido a uma mudança de calendário? Parece que a euforia coletiva é mais uma das fugas da realidade e de si mesmo, onde as pessoas vivem no mundo da “matrix” e fogem do “deserto do real”.
Antonio Carlos Vieira de Paula
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