O Outsider sente profunda urgência em se afastar dos costumes e práticas do burguês. Sente a necessidade de se manter alheio aos pensamentos, costumes e opiniões do mundo burguês, uma vez que este valoriza as coisas com as quais o Outsider não se vê atraído. Enquanto o burguês sente a necessidade de ter um lugar onde se estabilizar, o Outsider sente uma espécie de horror a um lar estável, fixo, e, assolado por uma inquietude nômade, sente o desejo de vagar pelo mundo, sem pouso. O Outsider é propenso ao ócio da vida nômade, com sua meditação contemplativa, a qual lhe confere uma acuidade na inteligência e na capacidade de juízo que raramente é encontrada no modo de vida burguês. Isto se dá pelo fato de que o Outsider, por meio de uma experiência passada, conservar a lembrança de um estado de bem-estar, de unidade e de felicidade, totalmente desconhecido do burguês, e é por este estado que sacrifica a comodidade e a idéia de segurança alimentada pelo burguês. A busca da consumação da felicidade propiciada pelo estado de ser experimentado no passado é um dos poucos motivos que anima o Outsider.
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Como desconhecidos , porém bem conhecidos ; como morrendo , porém vivemos ; como castigados , porém não mortos ; Como entristecidos , porém sempre alegres ; pobres, mas enriquecendo a muitos ; nada tendo , mas possuindo tudo.
Evangelho de : Paulo
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O povo não precisa de liderança, o povo precisa de consciência e tem muita gente fazendo esse trabalho, acadêmicos e não acadêmicos. Eu sei porque eu trabalho em favela muitas vezes e sei que tem muito movimento cultural rolando. Tem muito trabalho de base acontecendo. Ele não aparece e é bom que não apareça, porque se aparecer, o sistema vai lá pra acabar com aquilo. ( Eduardo Marinho )
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