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Como desconhecidos , porém bem conhecidos ; como morrendo , porém vivemos ; como castigados , porém não mortos ; Como entristecidos , porém sempre alegres ; pobres, mas enriquecendo a muitos ; nada tendo , mas possuindo tudo.

Evangelho de : Paulo



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Semancol: o respeito ao outro



Ainda não é nada fácil para mim, lidar com a alheia falta de coerência, bom-senso, falta de respeito e capacidade de dar satisfação. Ainda me azeda o estômago ter meu espaço invadido e limitado. Acho um pé no saco ter que procurar ser assertivo - com quem não é assertivo - para ter que estabelecer limites saudáveis de relacionamento sem causar melindres.

Fico me questionando: eu é que sou egoísta ou é o outro que carece de boas doses de semancol?

Por que para os outros é tão difícil - antes de tomar uma iniciativa - tentar analisar como os outros diretamente afetados pela mesma, poderão se sentir? O que fizeram com a empatia?

Por que antes de tudo, não tentam se colocar na pele do outro? Com certeza, essa simples atitude poderia prevenir uma série de inconveniências, inclusive a de ser vista como uma pessoa "espaçosa".

É o fim da picada me sentir constrangido por ter que defender o meu espaço. O fato é que essa falta de visão alheia me deixa profundamente irritado, enquanto que o outro, não está nem aí.

O que está claro para mim, parece que ainda é escuro para o outro: o meu espaço, não é público e o espaço público não é meu.

Se já não é nada fácil amar o seu vizinho, imagine só, quando o mesmo insiste em invadir suas cercas.

Fazer o que quando se vive na sociedade da incoerência? Hoje, como o que mais conta é o bem estar pessoal e não é mais o bem-estar comum, infelizmente, parece que só os loucos e brutos é que são respeitados. E a maior das incoerências: não pelo respeito em si, mas sim, pelo medo.

Nelson Jonas



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O povo não precisa de liderança, o povo precisa de consciência e tem muita gente fazendo esse trabalho, acadêmicos e não acadêmicos. Eu sei porque eu trabalho em favela muitas vezes e sei que tem muito movimento cultural rolando. Tem muito trabalho de base acontecendo. Ele não aparece e é bom que não apareça, porque se aparecer, o sistema vai lá pra acabar com aquilo. ( Eduardo Marinho )