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Como desconhecidos , porém bem conhecidos ; como morrendo , porém vivemos ; como castigados , porém não mortos ; Como entristecidos , porém sempre alegres ; pobres, mas enriquecendo a muitos ; nada tendo , mas possuindo tudo.

Evangelho de : Paulo



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Autor

Vivendo sua infancia em Osasco - São Paulo, cresceu feito criança perdida no seio de uma família e sociedade disfuncional – um sobrevivente entre outros sobreviventes. Feito criança índigo, incompreendida pela falta de psicologia de um arcaico sistema pedagógico, recusou adaptar-se ao absurdo acúmulo de conhecimentos que não prepara um ser humano para o desfrute da vida em sua totalidade, preferindo desde cedo passar pelo rótulo de “criança problemática”, ao invés de ter sua liberdade e originalidade totalmente reprimida.
Por alguns poucos trocados terminou o ensino médio num supletivo qualquer, do qual nunca chegou a receber o certificado de conclusão, conseguindo mesmo assim, sem dificuldade alguma, ingressar numa disFaculdade paga e sofrer por longos seis meses da frieza e automatismo do curso de administração de empresas, somente para se ver livre das pressões exercidas por parentes, conhecidos e pela instituição Cosntrutora de Engenharia Civil , Geosonda , na qual até então era empregado.

Em carreira solo, iniciou seu curso superior de formação em Serhumanologia, depois de dolorosa, porém abençoada crise de identidade. Pós graduou-se com mais duas crises agudas de depressão e hoje, no exterior de si mesmo cursa bacharelado da negligenciada Arte de Cuidar do Ser, onde questiona todo sistema de crença e condicionamentos que limitam a potencialização dos lentos talentos da raça humana.

Passou a ser mal quisto em instituições da qual fazia parte, por ousar exercer sua individualidade e transmitir idéias totalmente contrárias ao condicionamento do coletivo inobservante.

Hoje, por ter recusado a se submeter a deformação socialmente aceita, de quatro ou cinco anos num curso de especialização e afastar-se por completo da própria vocação só para poder desfrutar da pseudo-segurança e prestígio de um impresso colorido diploma, adornado com uma estampilha dourada, pendurada numa sala alugada na impessoalidade de um edifício comercial qualquer, desfruta do mundo do anonimato divulgando seus pensamentos, sentimentos, tédios e insatisfações neste Blog.

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O povo não precisa de liderança, o povo precisa de consciência e tem muita gente fazendo esse trabalho, acadêmicos e não acadêmicos. Eu sei porque eu trabalho em favela muitas vezes e sei que tem muito movimento cultural rolando. Tem muito trabalho de base acontecendo. Ele não aparece e é bom que não apareça, porque se aparecer, o sistema vai lá pra acabar com aquilo. ( Eduardo Marinho )